sábado, 4 de fevereiro de 2012

A dinâmica do futebol: idas e vindas, altos e baixos, alegrias e tristezas.

Olá a todos!!!


O esporte em geral nos mostra nuances interessantes. No caso específico, o futebol. A cada dia, a cada giro da bola, as coisas mudam. Humores e rumores.


Seguindo a ordem que dei ao título deste comentário falarei primeiro da rumorosa saída de Joel Santana do Bahia. Para mim, algo altamente normal na realidade do futebol business do fim do século XX, começo do século XXI. Daí as tais idas e vindas do futebol. Joel mesmo, se não estou enganado, fez agora a sua 3ª atuação no Bahia. No Flamengo mesmo, para onde o citado vai, eu já perdi as contas de quantas vezes o “papai” já empunhou a sua famosa e marqueteira prancheta. Como diz um trecho de uma música que eu gosto muito: “Gente vem, gente vai...”. Sai Joel, entra outro, e o Bahia, que é o maior que todos – Joel, presidente, crônica e etc. – permanece e segue. E gira a bola do jogo da bola.


A outra nuance do meu comentário é como o futebol é sazonal e pendular. Alguns dias atrás o Bahia estava em baixa e o Vitória ostentava uma “bela” campanha, invicto (aliás, ainda encontra-se) e forte. Pois bem, duas rodadas e os atos desta peça começam a modificar-se conjunturalmente: o Bahia agora vem de 3 vitórias seguidas (suadas, mas, vitórias...) e o rubro-negro atrapalhou-se no caminho. Eu mesmo não achei que o Leão da Barra iria engasgar-se com o Itabuna em pleno Barradão, mas, este senhor chamado Futebol apesar de velho ainda prega suas peraltices. Para mim tudo ainda é cedo. Quem está bem, quem está mal e por aí vai. Acho que o pós BAVI vai nos dar um parâmetro melhor no horizonte de um e de outro. A máxima que o ano na Bahia começa depois do carnaval este ano para mim será bem aplicado aos nossos dois maiores times no que tange suas perspectivas a curto, médio e longo prazo na temporada.


Finalizando, as alegrias e tristezas aparecem normalmente na dinâmica do futebol. Não existe campeonato em que todo mundo é campeão e fica feliz. Aqui na Bahia já se conseguiu dar um título a dois “campeões”, porém, o que seria uma alegria dupla, na real, ficou como uma vergonha coletiva. Alguém lembra disso? Dou um suco de laranja para quem lembrar primeiro...

Pois meus caros companheiros, como já falei e escrevi algumas vezes, tenho 39 anos de vida e de futebol acredito que tenho este número e mais os 9 meses na barriga de minha amada mãe. Mas, como diziam os antigos e ainda alguns dizem, “desde que me dou por gente”, e minha memória resgata estes momentos de gente de uns 6, 7, 8 anos de idade vejo que o futebol é assim. É jogador que está aqui, amanhã tá acolá; técnico idem. Obviamente o futebol negócio do início dos “XXI” acelerou as coisas: já vimos até presidente de time virar dirigente de rival mortal. Outrora rivais de uma laranjada indigesta e amarga, viraram parceiros e “compañeros” de uma gostosa limonada de conveniências. Quês conveniências? Econômicas é claro, meus caros.


Um abraço a todos!!!

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