sábado, 25 de fevereiro de 2012

Campeonato Baiano: chegamos à metade do caminho.

Olá a todos!


No hipotético 1º turno do Baianão 2012, que terá sua última rodada neste domingo, observamos e cristalizamos algumas tendências. Discutirei algumas delas, numerando-as. Vamos lá:


1ª) O Bahia praticamente garante o “título simbólico” do 1º turno: ganhando do Camaçari mantêm a liderança e encaminha a classificação para as semi-finais.

2ª) O outro Bahia, o de Feira, ainda colhe frutos da boa campanha: mesmo perdendo a liderança, construiu uma “margem de segurança” que o tranqüiliza para o percurso do 2º turno.


3ª) Estabelece-se – até agora! - um grupo intermediário, composto por Vitória da Conquista, Vitória, Atlético e, de certa forma, o Feirense: os confrontos destes times entre si no 2º turno vão encaminhar as tendências finais da fase classificatória do certame.

4º) Juazeirense, Camaçari e Fluminense: olho aberto e como diz o trecho de uma canção famosa, “É PRECISO ESTAR ATENTO E FORTE!!!”.


5ª) Serrano, Juazeiro e Itabuna: mudança radical ou segundona a vista.
Vamos esperar e acompanhar o desenrolar dos jogos e confirmar ou desconfirmar nossas tendências.

Um abraço a todos!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Agora é carnaval... futebol dá um tempo.

Olá a todos!!!

Depois de 9 rodadas do Baianão 2012 começamos a vislumbrar algumas situações que podem demonstrar um tendência até as finais do campeonato. Obviamente, isso é meramente uma conjectura.



Começamos a distinguir dois grupos de 6 times: um dos aspirantes ao "G4" e outro que periga ao "Z2".



Os da luta pelo G4 vejo firmando os dois "Bahia's". Os Vitórias - da Conquista e o de Salvador, o tradicional -, junto com Feirense e Atlético, a este momento, vislumbrando a briga pelas outras duas vagas.



No outro "grupo de 6", Fluminense, Camaçari, Juazeirense e Serrano vivem as oscilações de maré, mas, todo cuidado é pouco. Itabuna e Juazeiro, a não ser uma mudança repentina e positiva de rumo, para mim, voltam a segundona, de onde vieram a pouco tempo.



Obviamente, o futebol é ciclíco. Por isso o mesmo apaixona. Mas, não vejo muita mudança de panorama não.



Até agora indico como minha surpresa, positiva é claro, a campanha do Feirense. Apenas uma derrota e cinco empates. É um time a ficar de olho. E de Feira, vem a minha decepção: o Fluminense. Muito estardalhaço, gestor profissional famoso, busca do passado de glória... e só fiasco até agora. Está quase que matematicamente no meio do caminho: entre o G4 e a zona de rebaixamento. Abre o olho também Flu!!!



Enfim, vamos respirar nesse recesso carnavalesco, pois já se passaram mais de 40% da fase classificatória. Depois de "Momo", vem bola, já "nas cinzas". Vamos esperar para ver o que vai dar.



Um abraço a todos e um feliz carnaval também!!!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tudo errado com os estaduais

Obs.: Texto publicado no blog “De olho na copa”, de Fernando Vives, em 13/02/2012
http://br.esportes.yahoo.com/blogs/de-olho-na-copa/tudo-errado-com-os-estaduais-013732320.html


A questão da existência dos campeonatos estaduais é mais profunda do que parece no Brasil. Repercute diretamente na confecção do calendário anual, problema que começou a ganhar importância para Ricardo Teixeira, presidente da CBF, quando o país deu os primeiros passos para ser sede de uma Copa do Mundo. Um calendário mais organizado seria o primeiro passo para o País mostrar um mínimo de competência para administrar um mundial de futebol.

Em 2003, o Campeonato Brasileiro adotou o modelo europeu de pontos corridos, o que beneficia clubes organizados em detrimentos de franco-atiradores (com exceções, claro). Ao mesmo tempo, a Copa do Brasil, mesmo que tortuosamente (não tem os principais clubes do Brasil na temporada anterior, que disputam a Libertadores), mantém o clima para quem gosta de mata-mata.

Há praticamente duas décadas ouço que os estaduais são decadentes. Aqui na cidade de São Paulo, onde vivo, é comum ouvir a opinião de que os campeonatos dos estados precisam acabar o quanto antes. Eu não concordo, mas é inegável o péssimo inchaço no calendário para caber estaduais, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileirão, Sul-Americana e, quando há a oportunidade, o Mundial de Clubes.

Considero umbigocêntrico o argumento de que os estaduais precisam acabar. Quem argumenta isso geralmente esquece que o futebol não é feito só dos clubes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro, ignora que o grosso do futebol profissional do Brasil está no interior, nos clubes pequenos, mas divisões inferiores. E o Brasileirão não tem como suprir isso.

Embora não pareça tanto, os clubes grandes dependem um pouco dos pequenos. As grandes revelações do Paulistão deste ano estarão, a partir de abril, vestindo a camisa de Palmeiras, Santos, Corinthians ou São Paulo. O mesmo ocorrerá no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais. Mais que isso: a manutenção da torcida dos grandes depende em parte de eles jogarem no interior. Um torcedor se apaixona facilmente ao ver seu ídolo ao vivo, no estádio.

Agora, posto isso, duas coisas são evidentes. Primeiro, que nem todos os estaduais precisam existir. Segundo, que não é possível a existência de um estadual por três, quatro meses da temporada. Ninguém ganha com isso, nem os grandes, nem os pequenos.

Particularmente sou a favor de dois estaduais: o Paulista e o Carioca - talvez incluíssemos o Mineiro nessa lista. Os outros poderiam se juntar em blocos regionais: uma Copa Sul acrescentaria muito mais aos clubes gaúchos, catarinenses e paranaenses que os próprios estaduais. No Nordeste, a volta de um Nordestão competitivo empolgaria muito mais o clássico Ba-Vi, ou um Náutico x Sport que esses duelos disputados pelo estadual (e o mesmo valeria para as regiões Centro-Oeste e Norte). A grande dificuldade aí seria encaixar o futebol mineiro. Vale a pena continuar o estadual de Minas do jeito que está? Caso contrário, como adicionar os mineiros num contexto regional? Voltaríamos com a Copa Sul-Minas, aquela aberração geográfica?

Segundo, os estaduais precisam ser torneios de tiro curto, ou então com poucos jogos, mas de longa duração. De preferência, com os pequenos se enfrentando numa primeira fase e, no fim, os melhores destes enfrentando os mais tradicionais. Nestes moldes, sou a favor dos estaduais e regionais durando boa parte do ano, em meio a um Brasileirão e uma Libertadores que durasse o ano inteiro.

O calendário da Libertadores é outra aberração para o qual voltaremos a falar no futuro. O fato é que todos sabemos que o calendário do futebol brasileiro atual em nada contribui para ajudar os clubes a se aprimorar - pelo contrário, os times jogando em janeiro e fevereiro em plena fase de adaptação técnica. Um absurdo.

Como se vê, o problema é complexo. Não existe resposta exata. O que sabemos é que mudanças precisam ser feitas. Mas alguém aí vê alguma movimentação das federações estaduais e, sobretudo, da CBF? Nada. É o pior dos mundos: todo mundo sabe que temos esses abacaxis, mas ninguém está interessado em descascá-los.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

BAVI: Ato 442 de uma encenação interminável.

Olá a todos!!!


Amanhã, dia 12 de fevereiro, as 17 horas de Brasília, mas, aqui em Salvador, será disputado o Quadringentésimo, quadragésimo segundo (parece palavrão!!!) BAVI da história. Jogos como esse não valem aquele ditado ponderador em relação ao esporte, ao futebol: “Isso é apenas um jogo!!!”. É jogo, mas é história, é tradição, é cultura, é paixão, é fanatismo, é histeria, é tudo de bom e, as vezes, infelizmente, é tudo de ruim também.


Até então foram 441 jogos: o Bahia ganhou 177, o Vitória 135, os empates foram 129. O tricolor marcou 593 gols, o rubro-negro 493. Quem amanhã aumenta positivamente os seus números? Não vou arriscar... outra pérola do futebol me faz ter prudência: “Clássico é clássico!!!”. É óbvio!!!

Tenho certeza que cada um de nós tem algumas muitas histórias sobre BAVI’s. Os tricolores têm as suas diversas, os rubro-negros também as suas. Amanhã é um BAVI ainda nem na metade do campeonato. Muitos vociferam “que amanhã não decide nada”. Falácia. Resultado de BAVI decide muita coisa: se o cara sai no horário, segunda-feira pro trabalho; alguns nem ao trabalho vão; a roupa que vai usar a noite e se vacilar a semana inteira; faz o camarada pensar na gozação que vai fazer com o amigo, com o vizinho; determina emprego de técnico; destaque de jogador; eterniza alguns, demoniza outros.

Enfim, viveremos mais muitas emoções de outro BAVI. E depois? Esperar o outro... e assim se faz a tradição do maravilhoso futebol!!!


Um abraço a todos e até o BAVI (e não arrisco resultado, mas, espero o meu resultado!!!).

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O olhar na rodada: 05 de fevereiro.

Olá a todos!!!


Vou agora em diante sistematizar uma análise rápida e objetiva na perspectiva dos jogos principais das rodadas em que nossos times estiverem envolvidos, e neste momento, aos jogos do campeonato baiano. Aproveito e reforço que não gosto muito de adivinhações e tirar onda de vidente. Não arriscarei placares, número de pênaltis ou quem farão os gols e em que tempo e minuto. Não tenho esta pretensão. Vamos lá:


O Bahia enfrenta o Itabuna na bela e famosa cidade do mesmo nome, no sul do nosso amado estado. Não é porque o Itabuna engrossou com o Vitória que mudarei minha convicção. Salvo uma mudança de rumo forte, o azulino grapiúna voltará a segundona do estado. Vejo o Bahia trazendo estes 3 pontos.


Jogo com expectativa de uma boa “encenação” no Barradão amanhã. A reedição da final do baianão 2011: mesmos atores (os times), mesmo palco. Para mim, Vitória e Bahia de Feira fazem um jogo que os 3 resultados cabem sem problemas. O Vitória a seu favor tem a tradição, a qualidade do elenco e o estádio. O Bahia de Feira tem a ostentação do título do ano passado, a excelente campanha 100 % e o comando do time.


Vamos esperar a bola girar e ver no que vai dar.

Um abraço a todos!!!

A dinâmica do futebol: idas e vindas, altos e baixos, alegrias e tristezas.

Olá a todos!!!


O esporte em geral nos mostra nuances interessantes. No caso específico, o futebol. A cada dia, a cada giro da bola, as coisas mudam. Humores e rumores.


Seguindo a ordem que dei ao título deste comentário falarei primeiro da rumorosa saída de Joel Santana do Bahia. Para mim, algo altamente normal na realidade do futebol business do fim do século XX, começo do século XXI. Daí as tais idas e vindas do futebol. Joel mesmo, se não estou enganado, fez agora a sua 3ª atuação no Bahia. No Flamengo mesmo, para onde o citado vai, eu já perdi as contas de quantas vezes o “papai” já empunhou a sua famosa e marqueteira prancheta. Como diz um trecho de uma música que eu gosto muito: “Gente vem, gente vai...”. Sai Joel, entra outro, e o Bahia, que é o maior que todos – Joel, presidente, crônica e etc. – permanece e segue. E gira a bola do jogo da bola.


A outra nuance do meu comentário é como o futebol é sazonal e pendular. Alguns dias atrás o Bahia estava em baixa e o Vitória ostentava uma “bela” campanha, invicto (aliás, ainda encontra-se) e forte. Pois bem, duas rodadas e os atos desta peça começam a modificar-se conjunturalmente: o Bahia agora vem de 3 vitórias seguidas (suadas, mas, vitórias...) e o rubro-negro atrapalhou-se no caminho. Eu mesmo não achei que o Leão da Barra iria engasgar-se com o Itabuna em pleno Barradão, mas, este senhor chamado Futebol apesar de velho ainda prega suas peraltices. Para mim tudo ainda é cedo. Quem está bem, quem está mal e por aí vai. Acho que o pós BAVI vai nos dar um parâmetro melhor no horizonte de um e de outro. A máxima que o ano na Bahia começa depois do carnaval este ano para mim será bem aplicado aos nossos dois maiores times no que tange suas perspectivas a curto, médio e longo prazo na temporada.


Finalizando, as alegrias e tristezas aparecem normalmente na dinâmica do futebol. Não existe campeonato em que todo mundo é campeão e fica feliz. Aqui na Bahia já se conseguiu dar um título a dois “campeões”, porém, o que seria uma alegria dupla, na real, ficou como uma vergonha coletiva. Alguém lembra disso? Dou um suco de laranja para quem lembrar primeiro...

Pois meus caros companheiros, como já falei e escrevi algumas vezes, tenho 39 anos de vida e de futebol acredito que tenho este número e mais os 9 meses na barriga de minha amada mãe. Mas, como diziam os antigos e ainda alguns dizem, “desde que me dou por gente”, e minha memória resgata estes momentos de gente de uns 6, 7, 8 anos de idade vejo que o futebol é assim. É jogador que está aqui, amanhã tá acolá; técnico idem. Obviamente o futebol negócio do início dos “XXI” acelerou as coisas: já vimos até presidente de time virar dirigente de rival mortal. Outrora rivais de uma laranjada indigesta e amarga, viraram parceiros e “compañeros” de uma gostosa limonada de conveniências. Quês conveniências? Econômicas é claro, meus caros.


Um abraço a todos!!!