sexta-feira, 28 de março de 2014

PEIXES MARINHOS, DEJETOS ANIMAIS E OUTRAS BOBAGENS DO (E COM) NOSSO FUTEBOL...

OLÁ A TODOS!!!

Tanta coisa melhor na semana do futebol baiano e olha que repercutiu algo descabido e sem noção. Estou falando do arroubo insano de um comentarista da imprensa mineira em razão de um suposto ataque verbal feito pelo jogador Neto Berola a um companheiro seu imprensa de lá. Aliás, como é o nome dele mesmo...? não me interessa... vou falar brevemente do fato em si.

Primeiramente vou repetir um argumento que faço sempre. O Brasil é um país desigual, preconceituoso e injusto. Em todos os setores da nossa vida social os nossos compatriotas ao sul do país (claro, a parte imbecil desta região...) tratam-nos, nordestinos que somos, como “sub-raça”, “periféricos”, “miseráveis” e outras pérolas do maior nível da ignorância humana. Daí, sempre pergunto: seria no futebol que eles iriam aliviar pra gente ... Muito pelo contrário!!!

Até porque, fora o desrespeito gratuito e insano, no futebol, aqui pra nós, o futebol nordestino e o nosso aqui da Bahia em particular não pode “chiar” muito com os caras de lá de baixo não: isolando Minas e comparando com a Bahia apenas, são 3 títulos nacionais contra 2, várias Copas do Brasil pra eles e “apenas” 3 Libertadores na conta dos times das Alterosas. Não vou nem falar em ranking, orçamento, jogadores, campeonato regional, e outras “cositas mais”.

Porém, apesar de reconhecer tudo isso (e temos que reconhecer!), não podemos admitir e concordar com a falta de respeito com o nosso tradicional futebol. O futebol da Bahia sempre forneceu grandes jogadores para o futebol brasileiro. A Bahia ainda é uma das maiores praças do nosso futebol. Na Bahia existem duas grandes torcidas do futebol brasileiro.

Mas, se aqui mesmo, dentro da nossa terra, nós mesmos baianos muitas vezes legitimamos a chacota nacional contra nós. Qual o problema do vínculo do nome da nossa terra a nossos clubes?  SOU BAIANO SIM!!! E AÍ?! QUAL É A SUA MEU REI?!

Agora tem uma coisa: ficar de chororô, “pegando ar”, processando todo mundo por qualquer coisa, esperar compaixão dos sulistas para com o nosso futebol, não vai mudar esse estado de coisas. O que Bahia e Vitória, e os demais clubes nordestinos têm que fazer é se impor com resultados sobre estes metidos a besta, verdadeiros babacas da xenofobia imbeciloide. Ganhar campeonatos nacionais e participar assiduamente das competições sul-americanas possíveis seria um caminho. Tirar o espaço deles! Pra começar, fortalecer o Campeonato do Nordeste seria uma boa pedida.

Bahia ou Vitória ganhar um brasileiro ou uma Copa do Brasil, porque não??? Claro que para isso temos que evoluir muito mais como centro esportivo, criar (ou recriar) uma cultura própria do futebol, fortalecer nossos campeonatos e clubes menores, sermos profissionais quando interesses comuns nossos estejam em jogo. Por exemplo, sem querer sair do tema, digo que os BAVIs decisivos (prováveis...) deveriam ser os dois na Fonte Nova e com torcida dividida!!!

Nessa hora, no momento da nossa rivalidade, aí, é cada um por si!!! E saber tirar com humor os nossos apelidos da hora!!! Aliás, que massa é ver este jogão: Espécie de Peixe Marinho Baixo na Cadeia Alimentar x Resultado de Processos Intestinais Digestivos.

Aliás, não ficou bom não... então: vão se lascar mineirada!!! A GENTE CURTE É O NOSSO BAVI MESMO!!!

UM ABRAÇO A TODOS!!!

Um comentário:

  1. Vou começar citando uma notícia:
    Esporte Interativo bate recorde e tem maior audiência de sua história - http://goo.gl/AgbMQs

    A transmissão da copa do Nordeste é o fator que diretamente influencia esses números, o potencial da região sempre foi subjugado pelas TV´s abertas e fechadas.

    Cabe a nossos clubes um planejamento melhor, vide a ausência da 3º força que nunca se estabelece, não temos representantes nas demais divisões do futebol, isso é clara falta de planejamento na FBF, poxa, em números o raking do futebol baiano é desastroso, temos somente o BAVI na elite, cadê os times na segunda, terceira ou quarta divisão?

    Quanto a esse individuo das Minas Gerais, bem vou parafrasear Valeuska Popozuda: "Beijinho no ombro, pro recalque passar longe". E dizer que ri muito com o episódio, bem como, ri muito com o episódio de Joel Sardinha, dos hinos do Vice e do Já ía (tenho até os discos de Léo Bell comprados na antiga Fonte Nova com músicas escrachando o Vice, nos diversos ritmos baianos) o futebol possui muitas figuras, umas engraçadas, outras repugnantes, dentro e fora das quatro linhas, mas a melhor resposta, acredito, sempre a do bom humor dos torcedores.

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