terça-feira, 17 de maio de 2011

VIAGEM FUTEBOLISTICA 3


- Depois de contemplar os dois templos do futebol que estão separados por uma rua, decidi retornar ao centro da capital do tango. Avellaneda é similar a Lauro de Freitas e Simões Filho, em sentido urbano; são oito Libertadores nesta rua. fiquei imaginando se esta calle (rua) falasse.

- Depois de dar um rolé em Constituicion e comprar uma literatura futbolistica e anarquista(na Argentian se vende literatura anarquista, por baixissimo custo em banca de jornal). Decidi ir ao mítico Monumental de Nuñez. Os arredores deste gigante estádio, são pichadíssimos pelas hinchadas dos demais tiems boanarenses e de outras regiões argentinas, é como um desafio enfrentar e afrontar o gigante River Plate, que vive no momento uma dificilsituação, ameaçado inclusive de rebaixamento. Deu para deitar na praça desperocupado, pois estava cansado de caminar.

- Já tinha adquirido a passagem para Mar del Plata, o ônibus estrategicamente seria o hotel. cheguei cinco da manhã na turistica cidade, que á a casa dos coperos e peladores, Aldosivi, Alvarado, Union Mar del Plata e Kimberley (o hist´rico time que emprestou as camisas se não me engano a seleção da França na copa de 78).

- Já em Mar del Plata adquiri o billhete para o clássico Racing e River Plate, já sabendo como os argentinso levam a sério os seus times cheguei cedinho ao estádio Mundialistas onde o Brasil venceu uma competição pré-olimpica em 96.

- Percebi o tratamento dado a brasileiros , dentro da eticidade e respeito, nada do que é apregoado por determinados meios de comunicaçõa dando uma idéia de guerra entre platinos e brasucas.

-Fiiquei retado (como baianbo que sou pois soube em cima da hora que umas duas ou três partidas estavam sendo realizadas na city e não pude ir. Mar del Plata é onde os grandes argentinos fazem as suas pretemporadas, algo como, o que o grande Bahia está fazendo em Águas de Lindóia.

- O Racing e o River são detentores de torcidas ultra fanáticas que fazem de tudo por suas equipes. em alguns casos são violentos, se pisarem em suas agremiações ou no seu direito de alentar. No mais são mais de apoiar os seus times. Tenham mais receio de determinadas torcidas organizadas brasileiras.

- O placar foi 3x1 para o Racing, time do ex-presidente Peron, alías nesta dia , bastou pronunciar o nome deste hincha do Racing que uma señora encerrou a conversa com a minha pessoa, pedindo para que eu não mais pronunciasse o nome do politico na frente dela.

- Quando o jogo acabou retornei a Buenos Aires que nunca dorme e adquiri uma passagem para outro roteiro, Rosário a terra de Messi e dos leprosos e canallas (quando estiver literariamente lá explicarei o porque dos apelidos, antes de sair da capital deu para ver a chuva que caiu na mesma, mas que não impediu mais de três mil torcedores (hinchas) do Gimasia La Plata de irem nove da manhã cantar pelo seu time na estréia de Guillermo Schelloto que aceitou jogar de graça no rival do Estudiantes.

Continua. Alberto Lima

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