segunda-feira, 4 de abril de 2011

TURISMO FUTEBOLISTICO 2

Continuando a minha viagem

- Estava eu indo para o mitico Centenário e aproveitava para mirar as canchas do Miramar Missiones e do Central Español, uma ao lado da outra, distante apenas do outro lado da rua do potentoso Centenário. para um fanático pela essência do futebol, uma ida ao citado estádio é uma alegria imensa, o que me fez aumentar a certeza de que o futebol uruguayo é sem dúvida o futebol mais puro do mundo, pelo fato de que les se interessam é por uma pelota no meio do campo e 22 jogadores atrás,, ou seja não ligam para frescura de marketing ou coisas do tipo. Mesmo sendo um campeonato nacional a simplicidade de suas equipes é algo admirável.

- Velez e Libertad fizeram uma partida disputada e os paraguayos venceram bem por 1x0. A torcida do Peñarol tratou de receber os barras do Velez de um modo nada amistoso, expressando a ultra rivalidade existente entre argentinos e uruguayos. o domingo deslocada para o setor oposto do Centenário a torcida do Velez foi alvo de agressiva recepção por parte da tocida do Nacional. Peñarol e Nacional empataram em 2x2, sendo que o Bolso venceu nos penais, em uma partida muito acirrada.

- No domingo houve a final entre Libertad e Nacional e apreliminar foi entre o Peñarol e o Velez Sarsfield, todos os dois jogos foram 2x2 e os uruguayos venceram nos penais. Fiquei muito alegre em testemunhar um quase preadvanced da Libertadores 2011.

- No dia de partida para Buenos Aires, o ônibus que ia com destino a Colônia passou pelo bairro do Cerro onde deu para mirar as canchas do Progresso e do Cerro ( o histórico estádio Luis Troccoli, onde a Celeste jogava as suas partidas antes da inauguração do Centenário). Procurei com o olhar o estádio do quase anarquista Rampla Juniors mas não deu para enxergar, a fascinação por esta canhca é que ele passa a beira do rio da Prata e quando a bola cai no rio existem os gandulas aquáticos. Que lindo! o que importa é futebol, pelas bandas daqui, este estádio seria impugnado pelas frescuras atuais , como não têm estacionamento, não têm bares, não têm serviço de som, o gramado é ruim, a linha do campo some fácil, etc.

- Não posso esquecer de ter encontrado um ilustre torcedor do Juazeiro caminhando na arquibancada do Centenário, ao vê-lo e reconhecer a camisa gritei para ele: "baiano venha cá!" era um professor assim como eu e proseamos bastante.

- Chegando a cidade de Colônia, terra dos coperos Plaza Colônia e Deportivo Colônia, fiquei sabendo que o time B do nacional iria embarcar no mesmo navio para a capital argentina. Tive a oportunidade de conversar com o goleiro deles eo mesmo ficou impressinado em que eu acertei a posição que ele jogava sem ele me ter dito antes.

- A viagem pelo Rio da Prata foi em média de 45 minutos, e a grande mesmo Buenos Aires impressiona mesmo a distância . Imaginava chegar na capital doTango, cambiar las monedas de real para peso, entrar em um busão e me destinar para a Futloka Avellaneda, há muito a vontade de ver os estádios gigantes do Racing e do Independiente, separados por apenas uma rua, sempre me impressionou. Definitivamente é maravilhoso romper os paradigmas de vez em quando, porque o que é pintado para a galera aqui é que somente burguês pode viajar, mentira; eu assalariado, somente com uma mochila nas costas me aventurava pela periferia boanarense, aprendendo mais da vida.

Continua Alberto Lima

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