quinta-feira, 31 de março de 2011

Turismo Futebolístico Parte 1

Não pedirei desculpas por outra demora na postagem, pois não pretendo encher mais a paciência dos leitores deste valoroso blog (pois é feito por amor). Na oportunidade subdividirei em partes, mais uma loka viagem futebolística.


- Saí de Salvador na madrugada de uma quarta -feira com destino a capital paranaense, aproveitando as oportunidades que a burguesia dá ao povo escravo, de se iludir que agora o mundo é melhor pelo fato de muita gente hoje pode viajar de avião.

- Fuí obrigado a admitir que é o mais prático meio de transporte atual, pois nove da manhã já estava na européia Curitiba, me aventurando por suas ruas por mim desconhecidas (Nietzsche afirmou que o homem gosta de aventurar o novo).

- Toquei o barco, ou melhor o ônibus para outra linda cidade brasileira chamada Florianopólis e me questinava olhando as paisagens, como têm tanta gente pasando fome em um país que possuí tantas riquezas naturais com este.

- De Floripa o destino foi Porto Alegre e de lá Santana do Livramento na fronteira com o Uuguay. Passando por Bagé interroguei uma senhorita se o analista de Bagé realmente existiu e ela disse que não tiha certeza, mas reconheceu ser um fato altamente interessante.

- Depois de adquirir o visto voltei ao reaperfeiçoamentodo meu corajoso portunhol. Não precisa falar que não perdi a oportunidade de sacar a rua que de um lado é a Uruguaya Rivera e a brasuca Santana do Livramento

- Prestava atenção pra ver se sacava as canchas dos times do Santanense e do 14 de Julho, tradicionais times guerreiros do interior gaúcho. e do Rivera Livramento que disputou a segundona uruguaya há alguns anos. aproveitei para fver o estádio Atílio Paiva, o segundo maior da pátria charrua.

- Entrei em um bus para Montevidéu tendo uma interessante escala na terra que nasceu Carlos Gardel, a cidade de Tacuarembó. Cidade está que têm o único time não montevideano na primeira nacional. pelo menos até o momento.

- Cheguei na capital por volta de umas onze da noite e confesso que não fiquei com medo em andar por suas calles ( ruas); infelizmente eu ficaria com medo em Salvador ou Rio de Janeiro (devido a banalização da violência por estas bandas).

- No Outro dia fui atrás de adquirir um bilhete para assistir Peñarol e Nacional, e tive que comprar dos mais caros devido a todos os ingressos terem acabado. O povo uruguayo já é fanático por futebol e ainda mais pelo quase título mundial. Descrever Manya e Bolso é difícil e fácil ao mesmo tempo dado a singularidade; limitar-me-ei a citar as frases de um jornalista charrua em 1912: "Peñarol e Nacional são inimigos irreconciliáveis". A preliminar seria o grande Velez Sarsfield argentino (pois River, Boca, Independiente, Racing e San Lorenzo são chamados de gigantes) e o atual campeão paraguayo Libertad, tudo isto por apenas 25 reais (para ver nove títulos mundiais), que diferença para alguns lugares no Brasil que cobram os olhos da cara para se aproveitar da paixão sincera dos torcedores.

- O torcedor brasuca comum terá dificuldade me entender que a paixão que os platinos sentem por suas equipes é algo que extrapola a lógica, o time pode estar na quinta divisão pode nunca ter vencido nada, mas contará sempre com seus fiéis. Camuflei-me por questões de segurança e mais uma vez rumei para o Centenário, alimentando a esperança de ver o Peñarol (uma de minhas paixões desde garoto de onze anos) campeão deste torneio. a apreensão de mais uma vez retornar ao estádio que não pode ser demolido , pelo fato de ser, patrimônio mundial, aumentava quando ao passar pelo bosque que lhe circunda, lembrei-me de uma frase recentemente lida no ônibus ainda em solo brasileiro: " Para um time uruguayo lutar, só basta duas coisas, uma bola em campo e um pouco de esperança".

CONTINUA by Alberto Lima

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