Olá amigos:
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De primeira indico para quem não conhece ou ainda não assistiu o sagaz e divertido programa "Pisando na Bola", no SporTV. Muito bom!!! Em um desses impagáveis dias os caras estavam fazendo uma onda com a exótica final do Campeonato Brasileiro da Série D. O "grande clássico" entre o Macaé, do Rio de Janeiro, e o São Raimundo, de Santarém, do Pará. O mote principal da gozação era o público neste primeiro jogo no Rio, no campo do Volta Redonda: diminuto!!!
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Porém, uma semana depois, em Santarém, o inverso: estádio estupendamente lotado!!! É aí que venho com meu argumento e pena que os nossos humoristas lá no Pará não foram. O futebol brasileiro, a CBF colocada na responsabilidade por ser a entidade máter deste grandioso futebol, não enxergou ainda que a sua expansão passa pelo investimento e fortalecimento do futebol do norte/nordeste. Aliás, nem os próprios clubes e federações das duas regiões percebem isso. Então, esperar que os auto-suficientes e elitistas cartolas do sul/sudeste gestem esta idéia é no mínimo utópico.
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O povo do norte/nordeste gosta de futebol. Provas mil temos. Quando a seleção joga por estas bandas; quando um time do sul/sudeste joga por aqui, mesmo os mais combalidos; quando um clube das regiões disputa algo relevante em um campeonato (como foi o caso do São Raimundo do Pará); quando sem nada importante, jogam potências de apelo popular das regiões, tipo, Bahia, Vitória, Sport, Náutico, Santa Cruz, Fortaleza, Ceará, América de Natal, ABC, Treze, Campinense, Remo, Paissandú, Nacional de Manaus, etc..., e sempre colocando e enchendo os estádios, percebo cada vez que o futebol é uma festa mesmo é aqui pra cima do Brasil.
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A CBF deve continuar organizando melhor as séries menores no escalão do futebol brasileiro, as séries C e D. Como uma análise penso que a série C deveria ser disputada com 40 clubes divididos em 4 chaves de 10 clubes em cada. A finalidade seria abarcar times tradicionais que por momentos titubeantes ficam enfraquecidos e teriam uma grande folga para retornar. Caso de Santa Cruz, Ferroviário, Botafogo e Treze da Paraíba, os sergipanos Cofiança e Sergipe, um ou dois times da Bahia, Fluminense de Feira, Atlético de Alagoinhas por exemplo. Claro que esta suposta mudança teria que ser acordada e realizada a médio e longo prazo, respeitando-se resultados de campo. A série D seria disputada em zonais estaduais, partindo para fases decisivas regionalizadas.
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Qual a finalidade do argumento anterior??? A intenção é proteger o futebol de uma elitização, e com o desnível econômico, principalmente os clubes das duas regiões citadas. A organização do futebol com as principais séries A e B com 2o clubes cada determina que os mais organizados e na maioria das vezes mais aquinhoados econômicamente concentrem-se nestes blocos. Justo!!! Deve ser assim. Existem os acessos e os decessos para quem quer se organizar melhor e para quem vacilou não dormir muito no ponto.
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Defender o norte/nordeste é a proposta. E que o norte/nordeste se defenda também. Como a segunda proposição poderia ser feita??? A volta imediata das competições regionais em cada região ou, porque não, um grande campeonato norte/nordeste no primeiro semestre??? Imagino grandes jogos, como por exemplo: Bahia x Sport, Vitória x Santa, Remo x Fortaleza, ABC x Náutico, etc. e tal... e em grandes palcos como a Ilha do Retiro, Arruda, Castelão, Olímpico de Belém, Pituaçu, Barradão, Vivaldão... e antecedendo uma Copa do Mundo no país seria o momento ideal... e adianto não ser contra os regionais. Estes devem existir sim. Mas, mais enxutos e organizados. Aí é uma história a parte...
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Voltando ao São Raimundo de Santarém, este nos deu o exemplo. Exemplo amplamente dado pelas torcidas do Bahia, do Ceará, do Remo, do Sport, do Santa Cruz, ... nós do norte/nordeste não precisamos de muito para fazermos uma revolução no futebol brasileiro. Talvez o inicial fosse mudar a cabeça dos dirigentes. E se elas não mudarem, mudemos eles...
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(RE)CRIEM O CAMPEONATO NORTE/NORDESTE!!!
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