sábado, 12 de julho de 2014

FALAR MAIS O QUE NESSA HORA...

OLÁ A TODOS!!!
 

Após o maior revês do futebol brasileiro, que, dificilmente deverá ser superado, a não ser, na minha modestíssima opinião, por uma eliminação precoce em eliminatória sul-americana para uma outra Copa do Mundo, o que falar a mais do que têm-se dito com propriedade por alguns, por perversidade por outros e por oportunismo cínico por tantos?
 

Penso que o momento é mais de se ouvir e analisar as coisas do que ficar por aí tentando encobrir o vexame ou se tentar desesperadamente buscar modelos que ao contrário irão piorar a situação do nosso futebol.
 

Particularmente penso que adotar e copiar o modelo alemão não é a  resposta necessária para o renascimento do futebol brasileiro. Cada povo tem sua característica e cultura no esporte. Frase antiga da história e da diplomacia dizia que “o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil” e vice-versa. Refletir sobre outros modelos e antropofagicamente, como no pensamento “Oswaldiano”, e  adaptá-los ao nosso imenso cabedal cultural e histórico do vencedor futebol brasileiro, tudo bem. Pensar em comprar um “software pirata made in Germany, Spain ou Netherlands”, nunca!!! E mesmo não me venham com cópia barata a imagem e semelhança da Argentina!!!
 

Porém, apesar de ansiar pela prudência e planejamento meticuloso, entendo que os mandatários do futebol nacional pensem em estratégias de curto, médio e longo prazo afim de revitalizar esse ainda forte futebol mundial, que se mostra agora enfraquecido por um momento desastroso e lamentável.
 
Para não me omitir de alguns “pitacos” e posicionamentos, adiantarei o que penso na linha do curto, médio e longo prazo da recuperação do nosso futebol. Vejamos:
 

Curto Prazo:
Definição de uma comissão técnica, com técnico e auxiliar técnico, com o primeiro a frente da Seleção principal e o segundo comandando a Seleção Olímpica. Junto a estes, a formação de um conselho técnico da seleção brasileira, formada por estes dois, um coordenador técnico e mais alguns técnicos e ex-jogadores de peso e vulto para as tomadas de decisões e caminhos estratégicos da seleção nacional.
 
Médio Prazo:
Entendimento da seleção e do futebol nacional como um valor cultural da nação brasileira e deliberação ou determinação da exigência da seleção, ao menos, jogar no país 4 vezes ao ano em amistosos, propiciando assim uma aproximação da nossa equipe com as diversas regiões do país e seus diversos públicos, com a colocação de ingressos a preços mais populares.
 
Longo Prazo:
Espalhar pelas regiões do Brasil diversos centros de treinamento oficiais da seleção e estimular o desenvolvimento do futebol nos diversos rincões do nosso país, entendendo que não basta apenas investir nos grandes centros e esquecer do restante do país. Recriaria uma competição, que poderia ser de 2 em 2 anos ou até mesmo de 4 em 4 anos, sendo sub-23, o CAMPEONATO BRASILEIRO DE SELEÇÕES, sendo apenas com jogadores nascidos em seus estados. Seria uma forma até mesmo de dar utilização as novas arenas e propiciar a criação de outras em outros estados dando oportunidade de revelação de novos jogadores.
 
Termino aqui pois, como até mesmo propus na linha do texto, este momento é melhor ouvir do que falar. Mas, adianto que nos diversos Panoramas das inúmeras semanas que virão irei buscar levantar outras questões e aprofundar estas e outras para podermos entender melhor os caminhos do nosso futebol. Porém, finalizo dizendo: do jeito que está novos vexames virão. Menores, iguais ou maiores.
 
 
Um abraço a todos!!!

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