OLÁ
A TODOS!!!
Após
o maior revês do futebol brasileiro, que, dificilmente deverá ser superado, a
não ser, na minha modestíssima opinião, por uma eliminação precoce em
eliminatória sul-americana para uma outra Copa do Mundo, o que falar a mais do
que têm-se dito com propriedade por alguns, por perversidade por outros e por
oportunismo cínico por tantos?
Penso
que o momento é mais de se ouvir e analisar as coisas do que ficar por aí
tentando encobrir o vexame ou se tentar desesperadamente buscar modelos que ao
contrário irão piorar a situação do nosso futebol.
Particularmente
penso que adotar e copiar o modelo alemão não é a resposta necessária para o renascimento do
futebol brasileiro. Cada povo tem sua característica e cultura no esporte.
Frase antiga da história e da diplomacia dizia que “o que é bom para os Estados
Unidos não é bom para o Brasil” e vice-versa. Refletir sobre outros modelos e
antropofagicamente, como no pensamento “Oswaldiano”, e adaptá-los ao nosso imenso cabedal cultural e
histórico do vencedor futebol brasileiro, tudo bem. Pensar em comprar um
“software pirata made in Germany, Spain ou Netherlands”, nunca!!! E mesmo não
me venham com cópia barata a imagem e semelhança da Argentina!!!
Porém,
apesar de ansiar pela prudência e planejamento meticuloso, entendo que os
mandatários do futebol nacional pensem em estratégias de curto, médio e longo
prazo afim de revitalizar esse ainda forte futebol mundial, que se mostra agora
enfraquecido por um momento desastroso e lamentável.
Para
não me omitir de alguns “pitacos” e posicionamentos, adiantarei o que penso na
linha do curto, médio e longo prazo da recuperação do nosso futebol. Vejamos:
Curto
Prazo:
Definição
de uma comissão técnica, com técnico e auxiliar técnico, com o primeiro a
frente da Seleção principal e o segundo comandando a Seleção Olímpica. Junto a
estes, a formação de um conselho técnico da seleção brasileira, formada por
estes dois, um coordenador técnico e mais alguns técnicos e ex-jogadores de peso
e vulto para as tomadas de decisões e caminhos estratégicos da seleção
nacional.
Médio
Prazo:
Entendimento
da seleção e do futebol nacional como um valor cultural da nação brasileira e
deliberação ou determinação da exigência da seleção, ao menos, jogar no país 4
vezes ao ano em amistosos, propiciando assim uma aproximação da nossa equipe
com as diversas regiões do país e seus diversos públicos, com a colocação de
ingressos a preços mais populares.
Longo
Prazo:
Espalhar
pelas regiões do Brasil diversos centros de treinamento oficiais da seleção e
estimular o desenvolvimento do futebol nos diversos rincões do nosso país,
entendendo que não basta apenas investir nos grandes centros e esquecer do
restante do país. Recriaria uma competição, que poderia ser de 2 em 2 anos ou
até mesmo de 4 em 4 anos, sendo sub-23, o CAMPEONATO BRASILEIRO DE SELEÇÕES,
sendo apenas com jogadores nascidos em seus estados. Seria uma forma até mesmo
de dar utilização as novas arenas e propiciar a criação de outras em outros estados
dando oportunidade de revelação de novos jogadores.
Termino
aqui pois, como até mesmo propus na linha do texto, este momento é melhor ouvir
do que falar. Mas, adianto que nos diversos Panoramas das inúmeras semanas que
virão irei buscar levantar outras questões e aprofundar estas e outras para
podermos entender melhor os caminhos do nosso futebol. Porém, finalizo dizendo:
do jeito que está novos vexames virão. Menores, iguais ou maiores.
Um
abraço a todos!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário